Dia 1. Todos vós que viestes a Ele.
Andrew parte de dois convites de Jesus Cristo, vinde a mim e permanecei em mim. Por vezes, os convites são tratados como situações distintas, mas para uma verdadeira vida com Jesus, um leva ao outro, são complementares.
A simples vinda a Jesus sem permanecer nEle não leva a nada. Muitos perdem as bênçãos e a felicidade do encontro com Cristo por não permanecer nEle.
dia 2. E encontrarás descanso para a vossa alma.
O permanecer em Jesus Cristo precisa ser entendido com obra do próprio Cristo em nós, por isso, seu resultado é um descanso na comunhão com Deus.
dia 3. Confiando que Ele o guardará
como é possível uma vida de comunhão ininterrupta com o Senhor? Muitos se sentem fracos e impotentes para viver uma vida de comunhão plena com Deus, contudo, não percebem que o habitar e o permanecer em Cristo não quer grandiosidades de nossa parte, mas esse mesmo reconhecimento de fraqueza e impotência.
dia 4. Como ramo da videira
Pensando em João 15, Murray nos conta algumas verdades:
Sem a videira, o ramo nada pode fazer, o cristão vive somente em Cristo e sempre depende de Cristo somente.
Sem o ramo, a videira tampouco pode fazer nada, essa é a maravilhosa condescendência de Jesus que escolheu ser dependente de nós, porque Ele não pode frutificar nesse mundo a não ser através das vidas de seus discípulos, que maravilhosa graça é esta.
Tudo aquilo que a videira possui pertence aos ramos, toda a riqueza e plenitude de Cristo são para os cristãos, tudo o que o Senhor Jesus é nos céus, Ele o é para nós, Ele não interesses próprios ali, apenas os nossos, porque Ele intercede junto ao Pai a todo tempo em nosso favor.
Tudo que o ramo possui pertence a videira, o ramo não existe para si mesmo, mas vive para produzir fruto, que manifeste a excelência da videira.
dia 5. Como viestes a Ele, pela fé.
Baseando em Cl 2:6,7, Murray fala que a fé que é tão essencial para o começo da vida cristã é também para o permanecer.
A única responsabilidade do discípulo é crer, pois crer é o único meio pelo qual a graça e a força divina fluem pára o coração do homem. Estamos em Cristo agora, essa é a nossa declaração de fé, é tudo que precisamos.
dia 6. Fomos unidos a Deus por Ele mesmo.
Estamos em Cristo, Murray analisa essa afirmação refletindo nos próximos dias no versículo de 1Co 1.30
Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;
"O firme fundamento do cristão é que seu direito a Cristo e a toda a sua plenitude são o propósito e a obra do Pai. Nisso deve o cristão descansar" p. 38
"Tais cristãos devem crer e aceitar, com todo gozo, a maravilhosa revelação de que Deus, ao uni-los com Cristo, tornou-se pessoalmente responsável pelo seu crescimento espiritual cheio de fruto. Ao perceber isto, toda hesitação e preguiça desaparecerão e, sob a influência desse poderoso motivo- a fé na fidelidade dEle, por causa de quem está em Cristo- toda a sua natureza se erguerá para aceitar e consumar seu glorioso destino" p. 39
dia 7. Como vossa sabedoria.
Murray continua a reflexão no versículo 30 de 1Co 1, a primeira característica que ele busca comentar é de que Jesus é a nossa sabedoria, o nosso conhecimento.
"Precisamos aprender a entender melhor a conexão que existe entre aquilo que Cristo se tornou para nós e o fato de que só podemos usufruir dessa realidade à medida que permanecemos nele. As bênçãos, preparadas para nós em Cristo, não podem ser obtidas com dons especiais, concedidas por causa de uma oração e desassociadas do permanecer nele" p. 41
Murray aqui vai ponto crucial, a graça de Deus não está na capacidade pessoal do discípulo de viver a vida cristã, mas na absoluta suficiência da obra de Jesus Cristo.
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