Tradutor

sábado, 29 de junho de 2013

Série Missões:o livro do dia - Paixão pelas Almas - Oswald Smith


Charles Finney, pai do evangelismo moderno

Charles Finney, pai do evangelismo moderno


Por algumas vezes temos falado aqui sobre os resultados “maravilhosos” do evangelismo moderno. Temos escrito sobre as multidões que “aceitam” a Jesus e em poucos meses não podem ser encontradas nas igrejas. Sobre a taxa de desviados de mais de 80%. Da apatia espiritual de muitos desses convertidos. Dos muitos que jamais leram as Escrituras. E dos 98% que não fazem evangelismo de forma regular. Mas gostaríamos de falar sobre o pai da criança, digo, do evangelismo moderno, ou jeito de se fazer evangelismo. O grande e pouco estudado, missionário Charles Finney.
Antes de mais nada, só queremos deixar claro que essa não é uma discussão sobre arminianismo ou calvinismo. Mas sim sobre decisionismo, que é um assunto um pouco diferente.
Voltando a Finney, você pode ler uma breve biografia nesse linkhttp://en.wikipedia.org/wiki/Charles_Grandison_Finney.
Finney é considerado um grande evangelista, o precursor das chamadas cruzadas evangelísticas, das quais a maior expressão foi Billy Graham, declaradamente seguidor dos métodos de Finney. Interessante nota que durante uma entrevista foi perguntado a Graham o que ele pensava quando via as pessoas indo à frente, em reposta ao apelo feito: “penso que de cada quatro pessoas que vêem a frente, três vão se desviar”.
Durante grande parte da história do cristianismo, o evangelismo era feito da seguinte forma: pregava-se a Lei, o Juízo e depois a Graça. A Lei era usada para mostrar que somos pecadores. O Juízo para mostrar que vamos prestar contas a um Deus justo. E a graça como caminho de salvação. Via de regra, apresentava-se o evangelho nessa ordem porque assim ele fazia muito mais sentido. As pessoas eram estimuladas a se arrependerem e colocar sua fé em Jesus Cristo. Mas nenhum ritual específico era feito. A pessoa deveria receber a confirmação de sua eleição diretamente do Espirito Santo, através do trabalho de regeneração. Se você for salvo, vai dar frutos. Se você for salvo, Deus vai te confirmar. A igreja primitiva na verdade demorava um pouco para considerar alguém como salvo e parte do corpo de Cristo. Era difícil de entrar e fácil de sair.
Um pouco antes de Finney aparecer em cena, alguns começaram a dizer que o batismo era prova da salvação, era algo que confirmava a pessoa como salva. Mas essa crença foi refutada, pois biblicamente, o batismo é um ato público de fé, mas que em si não salva ou confirma a salvação. É uma declaração, mas não a fonte da salvação.
Com Finney, as coisas mudaram um pouco. Abandonando a antiga teologia do evangelismo, que defendia o Espírito Santo como principal responsável pela salvação do pecador, Finney desenvolve uma nova abordagem, onde o principal responsável pela salvação é o próprio pecador. É ele quem decide se vai ser salvo ou não. Ele é salvo, não porque recebeu a confirmação do Espírito Santo pelo trabalho de regeneração. Ele é salvo porque decidiu ser salvo. É a sua decisão que age como selo confirmatório. E é aí que entra em cena a “oração do pecador”. Está implantado então o decisionismo.
Essa forma de evangelismo se mostrou muito atrativa porque poderia garantir ao pecador sua passagem direta para o céu. Finney começou a usar essa abordagem em seus trabalhos de rua e viu resultados fantásticos. Milhares se lançavam aos braços do Salvador, pois agora podiam contar com algo que dependia somente deles. Até o dia de hoje, a mensagem e o método de Finney são predominantes no evangelismo moderno. “Venha para Jesus, ele vai te dar paz, alegria, felicidade”. “Ele vai resolver seus problemas”. “Somente faça essa oração comigo, convide Jesus para entrar em seu coração, e você automaticamente estará salvo”.
Existem vários problemas com essa abordagem e com essa linguagem, especialmente no tocante às Escrituras. Além de não ser uma abordagem bíblica (podemos ver que não é assim que os primeiros cristãos pregavam o evangelho), a linguagem é estranha às Escrituras, não se encontra nada parecido em relação a uma “oração do pecador” com poderes mágicos de garantia ao pecador e também retira do Espírito Santo um de seus desígnios. Com certeza esse é um assunto que merece um estudo mais apurado, mas isso não é possível no momento. Gostaria de sugerir os textos “O Maior Segredo do Diabo” e “Verdadeira e Falsa Conversão”, de Ray Comfort, pois podem dar uma visão bastante básica daquilo que estamos falando.
O método de Finney ainda é muito usado em nossos dias porque possuiu algo que o torna extremamente atrativo: números. Ele provê um dado estatístico mensurável do sucesso de um ministério. É muito mais emotivo, no sentido em que multidões se convertem. Também é muito mais fácil para se angariar fundos para o sustento da obra, pois as pessoas só querem investir naquilo que dê resultados. “Quantos convertidos você teve no último mês? Não sei, esse é um trabalho do Espírito Santo. Eu posso falar para quantas pessoas eu preguei o evangelho”. Essa frase não é muito efetiva quando se vai angariar fundos. Mas, pelo contrário, quando a resposta para mesma pergunta é “quinhentas pessoas aceitaram Jesus em seu coração”. Numericamente falando, o decisionismo é muito mais atrativo, mesmo não sendo bíblico. Por isso tantos pastores e missionários e evangelistas adotam esse método. Também porque essa é a única forma como a maioria acha que o evangelismo é feito.
Algo que poucos conhecem são os resultados da obra missionária de Finney. Em visitas feitas um ano depois às comunidades que receberam suas campanhas evangelísticas, descobriu-se que das multidões que “aceitavam Jesus”, poucos ainda se encontravam nas igrejas. Muitos deles voltaram para seu estado anterior, totalmente voltados para o pecado e outros ainda pior, confirmando o texto que diz “e seu estado final é pior do que o inicial” (2 Pedro 2:20). Também verificaram que essas pessoas se tornaram mais resistente ao evangelhos, porque, ou não conseguiram a “vida maravilhosa” que pensavam conseguir, ou tinham a garantia de que eram salvos, pois fizeram uma oração uma vez e “aceitaram Jesus em seu coração”.
Podemos ver muito desse quadro nos dias de hoje. As pessoas vão para a igreja, houvem uma mensagem do tipo “venha para Jesus, Ele tem um plano maravilhoso para sua vida”, entendem essa idéia de plano maravilhoso de uma forma bem diferente do que diz a Bíblia (os apóstolos experimentaram essa vida maravilhosa, especialmente em sua morte), nada ouvem sobre pecado, arrependimento, ira vindoura. Mal ouvem sobre a graça, que é desconfigurada porque ela perde o sentido quando não é comparada com a ira de Deus, fazem uma oração como se fosse um encanto tirado de Harry Potter que lhes dá a certeza de serem cristãos e dai por diante fazem parte do “povo de Deus”. Poucos meses depois, quando chega a tribulação, perseguição, tentação, a pessoa percebe que foi enganada e cai fora. Mais um desviado. E muitos dos que ficam, que acabam nunca se convertendo, vivem uma vida reprovável para um cristão. Horas e horas de discipulados são gastas na tentativa de transformar um bode em ovelha. E o máximo que se consegue é uma mudança cosmética, envolta em moralismo.
Precisamos voltar imediatamente para o evangelismo bíblico, que se preocupa menos com os números e mais com a obediência ao Senhor, deixando para que ele inicie a obra na vida da pessoa, pois “aquele que começou a boa obra, vai completa-la” (Filipenses 1:6).
Ultimo e importante lembrete, Finney não acreditava no conceito de pecado original. Ele acreditava que todo ser humano nasce neutro e decide em algum momento de sua vida se vai servir a Deus ou não. Cinqüenta porcento de possibilidades para cada lado”.
Também não acreditava que o sacrifício de Cristo tinha qualquer ação jurídica em nosso favor. Explicando, ele não acreditava que Deus colocou sobre Cristo o castigo que deveria cair sobre nós. Para Finney, a morte de Cristo foi só um exemplo a ser seguido, sem poder redentor. O poder verdadeiro está na decisão de cada pessoa.
Finney escreveu uma Teologia Sistemática que ainda é usada, mesmo sendo considerado um tratado praticamente herege, especialmente no que tange a soteriologia.
Enquanto as pessoas continuarem olhando para os números apresentados pelo método de Finney, elas não vão perceber o mau que estão causando à causa de Cristo.

Antonio Cirilo - AUTORIDADE E GOVERNO

                          ASSISTA E SEJA EDIFICADO EM NOME DO SENHOR JESUS!!!

Fernandinho - Mensagem para ministros de louvor - Parte I

                                                                Assista e Pratique!!!!

domingo, 23 de junho de 2013

DECIDA-SE POR CRISTO AGORA!

                                        
 
    Decisão!É uma palavra que está ativa e constante nossas vidas.Decidimos o que vamos comer,beber ou vestir.Decidimos qual faculdade que vamos fazer,qual profissão seguir.Decidimos nossos relacionamentos, sendo para amizade ou casamento.Tem decisões que nos dá alegrias e tem aquelas que nos traz tristezas.Tem decisões que vai trazer benefícios para uns e prejudicar outros.Existem decisões que são expressas e tem aquelas que retardamos.
     Porém,tem uma decisão que jamais podemos deixar para depois.O quanto antes tomar esta decisão, melhor é para sua alma.A decisão que eu estou me referindo é você entregar seu coração a Jesus Cristo.
     Deixa Ele inundar o seu ser com a paz e o amor que só Ele tem para dar,assumir o total controle da sua vida.DECIDA-SE POR CRISTO AGORA!Deus deu Jesus para morrer em nosso lugar para que através de sua morte pudéssimos ter vida eterna (João 3:16).Deus quer te mostrar um novo rumo,quer te dar uma nova perspectiva de vida.Deixe de lado essa vida fria,sombria,mórbida.Nesta hora.Deus está te apontando a direção à tomar.Jesus é destino!Uma vez Jesus disse:"Eu sou o caminho,a verdade,e a vida.Ninguém vem ao Pai senão por mim..."(João 14:6).Vem pra Jesus!Ele é o Caminho.Todo aquele que anda por este Caminho o diabo nunca te desviará para o mal.Ele é a Verdade.Todo aquele que tem a Verdade,jamais será iludido pelas mentiras deste mundo.Ele é a Vida.Jesus disse:"Poque qualquer que quiser salvar a sua vida por amor a este mundo,perdê-la-á,mas qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho,esse a salvará.Pois que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?"(Marcos 8:35,36).
Jesus é a vida eterna.Coloque sobre Ele agora o seu fardo,seu pecado,suas dúvidas,seus temores.E assuma sobre si o fardo Dele,a santidade.O sangue derramado na cruz foi por você e por mim e nos purifica de todo pecado cometido diante Dele.Nesta hora,Jesus está à destra Pai te esperando de braços abertos para te receber com toda alegria e amor.Não perca mais tempo!Jesus te ama demais!!!


-Felipe Souza-

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Série Missões: o livro do dia - O Totem da Paz

VOCÊ QUE TEM UM CORAÇÃO QUE ARDE POR MISSÕES,NÃO PODE DEIXAR DE LER ESTE LIVRO.ALÉM DE SER UMA HISTÓRIA FASCINANTE,ESTE LIVRO NOS TRAZ FATOS
VERÍDICOS,QUE NOS INDUZ A PRATICÁ-LOS NÃO SOMENTE NO CAMPO MISSIONÁRIO,
MAS TAMBÉM NO NOSSO COTIDIANO.DEVEMOS SEMPRE ANUNCIAR QUE JESUS É O
FILHO (TOTEM) DA PAZ.DEUS TE ABENÇOE E BOA LEITURA!!!  

Don Richardson alerta sobre o perigo do Islã


O missionário e estrategista em missões transculturais, Don Richardson, é um porta-voz de uma denúncia tão grave quanto o alerta sobre o aquecimento global. Na verdade, ele denuncia o perigo igualmente iminente do desaquecimento das taxas de crescimento populacional no ocidente. Está acontecendo um suicídio demográfico hoje entre os povos ocidentais e Richardson faz uma séria advertência quanto aos riscos que isso representa para a sobrevivência dessas sociedades, especialmente diante da grande ameaça que chega do mundo islâmico, caso permaneça a baixa taxa de natalidade com a drástica diminuição do número de filhos.

Ele descreve em detalhes no seu novo livro “SEGREDOS DO ALCORÃO”. Richardson está realmente soando o alarme para que o mundo e, especialmente a Igreja, acorde para a gravidade do momento, em que o Islã avança com sua política expansionista e a violência das facções radicais. A liberdade que as nossas leis nos garantem hoje pode acabar se não houver uma conscientização e uma ação decisiva para impedir o sucesso das estratégias usadas pelo mundo islâmico. Ele sugere que o governo brasileiro deveria monitorar as mesquitas que estejam ensinando o islã radical, principalmente no eixo da tríplice fronteira na região de Foz de Iguaçu - PR. Eles fazem assim na França e têm evitado a ocorrência de atos terroristas como acontecem na Inglaterra, por exemplo.

Um suicídio demográfico

Para se manter estável o crescimento da população, é necessário que cada mulher na fase reprodutiva, tenha 2.1 filhos. Ocorre que no ocidente essa média baixou para 0.9 em alguns países, o que não alcança a média de um filho por mulher. Enquanto isso, nos países islâmicos, as famílias têm em média cinco filhos. A continuar assim, podemos dizer que isso é um suicídio demográfico. A situação se agrava pelo grande número de abortos e no Brasil está sendo incentivado e apoiado pelo governo, e inclusive leis estão tramitando no legislativo. Também a taxa alta de divórcios ajuda a interromper o relacionamento, muitas vezes antes do primeiro filho. Acrescentamos a esses fatores, o crescimento do homossexualismo. Uma sociedade que está com o crescimento demográfico negativo, não deveria incentivar o homossexualismo, argumenta Don Richardson. Ele aconselha os pastores, a pregar nas igrejas incentivando os casais a terem muitos filhos, porque as crianças são bênção de Deus.

Richardson é doutor honorário em literatura pela Biola University em Mirada, Califórnia e atuou como missionário durante 15 anos na Indonésia, considerado o maior país muçulmano do mundo, e testemunhou as grandes transformações que ocorreram entre 1962 a 1977, enquanto trabalhava entre as tribos locais. Com a descoberta da riqueza do petróleo na Arábia, muçulmanos radicais do sul deste país, liderados por Wahabi, chegaram à Indonésia trazendo destruição entre os cristãos, queimando e derrubando milhares de igrejas. Os wahabis, como são conhecidos, querem dominar o mundo para Alá e têm a seu favor, toda a riqueza do óleo Saudita para financiar seu movimento e suas ações.

O autor de “Segredos do Alcorão” pretende “abrir os olhos” das pessoas para o real perigo do avanço do Islã e também expor Maomé, o idolatrado profeta de Alá, como criminoso que foi, diz o autor, ele merece ser julgado pelos seus crimes de guerra mesmo depois de morto. Em seu início, após o ano 600 dC., o islamismo, se estabeleceu pela violência e crime, decapitando cerca de 900 judeus que questionaram a reivindicação de seu líder Maomé, que se auto-proclamou Profeta de Deus.

A punição para quem critica Maomé é a pena de morte. Outros escritores já tiveram suas vidas ameaçadas por esse motivo, mas Don Richardson recusou a proposta de seu editor de usar um pseudônimo para escapar à ira dos seguidores do Islã. Ele não quis se submeter a essa intimidação e lembra que já entregou sua vida nas mãos de Deus há muito tempo, desde que foi levar o Evangelho às tribos canibais dos Sawis. O autor de “Segredos do Alcorão”, crê que os muçulmanos ainda permanecem quietos porque caso algo venha a acontecer com ele, um grande interesse será despertado para o livro. Não é do interesse dos muçulmanos que seja exposta uma análise tão clara, do conteúdo de seu livro sagrado. Na verdade, até para seus seguidores, o Alcorão é um livro fechado e a maioria apenas o decora, já que não conhece o árabe.

O Alcorão possui 6.200 versos, sendo que 109 destes, estão chamando para a guerra santa (Jihad) como meio de submeter o mundo ao senhorio de Alá e seu profeta Maomé. Ou seja, um em cada cinquenta e cinco versos é de guerra e milhares de meninos estão memorizando o Alcorão em árabe, mesmo sem entender o idioma. Ocorre que seu professor, entende o árabe e vai traduzindo para as crianças os versos que mais interessam, de modo que os alunos vão entender que todo o livro prega a guerra total contra os “infiéis”.

Investindo em futuros suicidas

Os meninos, a partir de cinco ou sete anos, estão sendo levados para as Madrassas, escolas de muçulmanos radicais. Só na Indonésia, há alguns anos atrás, existiam 37 mil dessas escolas em funcionamento e a maioria delas se recusava a seguir qualquer orientação dos órgãos educacionais do país, ensinando apenas o Corão. No Paquistão, existem também centenas de Madrassas que hoje já são cerca de 10 mil, distribuídas em muitos países. Os professores fazem uma “lavagem cerebral” nas crianças ensinando-as a odiar os ocidentais, a Israel, ao judaísmo e ao cristianismo, afirmando estar isso no Corão e nas Hadites (livro também do islamismo). Estão sendo treinados para ser homens-bomba e para missões terroristas. Os wahabis estão criando como que uma praga de gafanhotos humana. Usam as intervenções no Afeganistão e Iraque como desculpa para dizer que somos todos “Casa de Guerra”, diz Richardson. Mas, na verdade, se você não é muçulmano, você é um inimigo da “Casa do Islamismo”. 

Esses jovens, quando chegam à puberdade e despertam para o sexo, não têm a oportunidade de estar em contato com o sexo oposto. Nessa fase, os professores começam então a traduzir os versos do Alcorão que falam sobre as virgens que esperam pelos mártires no paraíso. Quando se perguntam se vai haver virgens para todo mundo, explicam que Alá mantém as mulheres sempre virgens. Assim eles querem ser mártires para alcançar o prazer sexual. Na Palestina eles produzem até um programa de TV com essas fantasias sendo tornadas reais.

Lei Sharia decreta morte aos não muçulmanos

Eles querem transformar todas as Constituições dos povos, na Sharia, seu código de leis, segundo as quais, todo muçulmano que deixa o Islã deve morrer, assim como, toda pessoa que criticar Alá ou Maomé. A sharia também proíbe os cristãos de restaurar suas igrejas e o topo delas, ou de qualquer templo judaico tem que ficar mais baixo que o topo de sua mesquita (templo islâmico). Também se, uma mulher é estuprada não pode levar o assunto à corte a não ser que tenha o testemunho de outros quatro homens de boa reputação, o que deixa margem aos advogados do criminoso para agir questionando a conduta de qualquer uma das testemunhas; o que seria o suficiente para invalidar a causa. Ou seja, é praticamente impossível à mulher se defender, já que se houvessem tais testemunhas, elas poderiam agir impedindo que ela fosse vitimada.

O petróleo financia a expansão do Islã radical

Richardson explicou que, na década de 60, descobriram grandes reservas de petróleo na Arábia Saudita e os líderes religiosos (wahabis) creram que seu deus Alá, foi quem colocou na terra deles essa riqueza de propósito, para ser usada para propagação da sua religião. Mas a liderança política estava desperdiçando todo o dinheiro com verdadeira ostentação a ponto de enojar a população. Os líderes religiosos sauditas no sul, chamados mulás, tinham o apoio e o respeito do povo e colocaram temor nos dirigentes do país. Eles poderiam permanecer no poder como testas de ferro, ou seja, iriam representá-los politicamente diante do mundo, mas embora permanecessem muito ricos para continuar esbanjando, deveriam entregar a maior parte do dinheiro ao movimento religioso.

A partir de então, o Islã tem todo o recurso financeiro necessário à sua expansão. Já foram construídas três Universidades dirigidas por radicais na Arábia Saudita e elas estão enviando seus representantes por todo mundo para convidar os alunos de segundo grau, com maior potencial, para completar seus estudos gratuitamente lá. Alunos da Mongólia, por exemplo, são convertidos e voltam a seus países para ensinar a doutrina wahabi e abrir mesquitas. Há quatro anos, diz Richardson, fui à esse país e quando alertei os líderes de lá, me disseram que os representantes de wahabismo já haviam aliciado os seus melhores estudantes.

As pessoas do mundo não conseguem perceber a força de conquista do Islã. Eles pensam que é apenas uma outra religião como o cristianismo, judaísmo, etc. Mas como os wahabis têm o controle do dinheiro, das armas, das madrassas, etc. eles estão transformando a maioria não radical em radicais, que hoje ainda são 10% dos 1.3 bilhões de muçulmanos no mundo. Eles têm mais de um bilhão de adeptos, têm os bilhões do petróleo e o fanatismo religioso que os transforma numa nuvem escura que está se levantando no horizonte da nossa civilização, vindo sobre uma comunidade inocente e despreparada.

Nós da Horizontes que produzimos o livro estamos precisando de uma caixa d'água de 20.000 litros, com pé direito de 12 metros, para distribuição usando a lei da gravidade e uma bomba para bombear a mesma do poço semi artesiano. O custo de ambas é de R$ 25.000,00 e aos que investirem R$ 50.00 neste projeto enviaremos de presente o livro que trata sobre o assunto.

Contamos com o seu apoio e pedimos que compartilhe com seus amigos sobre o assunto e o desafie a investir na missão para receber este presente. 

No amor do Senhor das nações e que nos comanda a levar a sua mensagem até os confins da terra.

O HOMEM QUE CALOU RONALDO FENÔMENO


segunda-feira, 17 de junho de 2013

Segredos da oração pessoal – Madame Guyon (1648-1717) .

Coração . “Você deve aprender a orar em seu próprio coração e não sua cabeça. A mente do homem é tão limitada em sua operação, que só pode incidir sobre um objeto de cada vez, mas a oração do coração, não pode ser interrompida por certo “.

Mais fácil respirar . “Precisamos saber como buscar a Deus, e isso é mais fácil e mais natural do que respirar. Através da oração você pode viver a presença de Deus com o menor esforço, quando você vive com o ar que você está respirando agora.”

A atitude certa . “Derrama o desejo do seu coração diante do Pai, e esperamos em silêncio diante dele. Deixe sempre um momento de silêncio para orar, o Pai Celestial não quer revelar a Sua vontade. Vem para o Pai como uma criança indefesa, ferido por vários fica aquém da força para permanecer em pé, ou o poder de purificar-se.

Sem repetições . ”Não iremos cobrar-se com a repetição freqüente de formas ou frases feitas e estudadas. É muito melhor ser totalmente guiado pelo Espírito Santo”.

Seca . “Não se impaciente em sua época de seca, esperando pacientemente por Deus para fazer isso, sua vida de oração vai crescer e ser renovado. Em negligência e contentamento aprende a esperar o retorno de sua amada.”

Entrega . “Uma fé forte produz uma entrega de largura. Delivery significa livrar de todos os desejos egoístas e preocupações, para estar em plena disposição divina. Deve apresentar ambas as coisas internas e externas. Esquece-se, só penso nele . Ao fazer isso, seu coração continuará sendo livre e em paz. “

O recém-nascido . “Quando uma criança bebe leite de sua mãe, começa a mover sua boca pequena e lábios, mas uma vez que sua comida começa a fluir em abundância, ainda é engolir sem qualquer esforço. Quem poderia acreditar que podemos receber suavemente e sem esforço nossa comida como um bebê recebe o leite? No entanto, mais em paz continua a ser uma criança recebe mais alimento. É assim que sua mente deve estar em oração, calmo, descontraído e sem esforço. “

 

Indignidade . “Tenha cuidado para não deixar a sua mente a longa paragem na sua fraqueza e sua indignidade. Estes sentimentos surgem a partir de um tronco excessivo orgulho e um amor para a nossa própria excelência”.

Young . ”Ensinar os jovens a orar, e não pelo raciocínio ou método, mas através da oração do coração, a oração que vem do Espírito de Deus, mais do que a invenção do homem. Guie-os a orar em formulários pré-elaborados que grandes obstáculos, e se esforçar para ensinar a língua refinada de oração, você se desviou. E vós, filhos, converse com seu Pai celestial em linguagem natural. Embora seja simples para você, não para ele. Um pai é mais agradável que você fale com amor e respeito, pois vem do coração e não com palavras feitas seco e estéril. “ Madame Guyon (1648-1717) .

domingo, 16 de junho de 2013

Sentimento que machuca - Pr Marcio Valadão


Talvez neste momento da sua vida você esteja como um vaso quebrado, se sentindo no lixo, inútil, imprestável. A expressão vaso quebrado é encontrada no Salmo 31, especificamente no verso 12.  Veja: “Estou esquecido no coração deles, como morto; sou um vaso quebrado.”
Davi, como todo rei, pelo menos a maioria, tinha palácio, tinha trono. Pode ser que Davi não tenha passado por algumas situações como você e eu passamos, mas o coração dele era igualzinho ao nosso. Assim como nós, pode ser que ele não tenha encontrado alguém com quem compartilhar as dores da vida, abrir o coração, ou mesmo que tivesse, preferiu conversar com quem realmente se importa e pode nos ajudar, o Senhor Deus. No versículo 12 ele diz: “Sou como vaso quebrado”. Certamente no palácio de Davi existiam muitos vasos preciosos e lindíssimos, pois era um local de muita riqueza, mas houve um momento em que Davi não se comparou a um desses vasos, e sim a um vaso quebrado. E para mim não há sentimento mais horroroso, que machuca mais a alma, do que quando a pessoa se sente inútil. Há muitas esposas que se sentem inúteis. Há muitos aposentados, pessoas que estão com os cabelos branquinhos, que se sentem inúteis, sentem-se como se não prestassem para mais nada, indesejáveis.
Davi teve vitórias tão retumbantes na sua vida, talvez até maiores do que algumas que já tivemos, como matar um urso e um leão, o gigante Golias. Porém, experimentou o sentimento de inutilidade, o desprezo, a dor de se ver como um trapo, um nada. E mais do que isso, ele abriu espaço para se sentir terrivelmente ameaçado. Quando a pessoa se sente como um vaso quebrado, ela começa a perceber e ver muitas coisas que não são realidade. Ela se vê ameaçada por tudo e por todos. No versículo 13, o rei Davi diz assim: “Pois tenho ouvido a murmuração de muitos, terror por todos os lados; conspirando contra mim.” Note que ele não mencionou nomes, não identificou uma pessoa. “Muitos” é algo tão etéreo, tão irreal, e assim pode ser o sentimento de ameaça. E você também pode estar com esse sentimento nesse exato momento. Terror por todos os lados, conspirações!
Com muita facilidade as pessoas se esquecem da bondade, do favor do Senhor. Davi se sentia quebrado, marcado pelo pecado de uma forma intensa, porque no versículo 10 ele começa dizendo assim: “Gasta-se a minha vida na tristeza, e os meus anos, em gemidos; debilita-se a minha força, por causa da minha iniquidade, e os meus ossos me consomem.” No Salmo 32, verso 3 está escrito: “Enquanto calei os meus pecados envelheceram os meus ossos.” Davi refere-se ao que dificilmente se deterioriza no nosso corpo, que são os ossos; porém, ele sentia os ossos sendo consumidos. Tente imaginar o sofrimento desse homem, a dor de sua alma. Isso por causa da iniquidade, dos pecados dele. Ninguém é feliz tendo pecados não confessados e abandonados. A pessoa não sente paz enquanto o pecado a domina.
Davi não ficou “curtindo” aquela situação, a de ser um vaso quebrado, de viver sob perseguição, sentindo que seus ossos estavam sendo consumidos. Ele reconheceu que o Senhor era o seu Deus. Os seus dias e a sua vida também estão nas mãos do Senhor. Em casa, sozinhos, diante da dor, podemos gritar o nome de pessoas que consideramos serem mais chegadas do que um irmão; porém, se elas estiveram longe, jamais ouvirão o nosso pedido de ajuda. Mas com Deus é diferente. Ele nos ouve em qualquer lugar, a qualquer hora, e em qualquer situação. Ninguém que invoca a Deus fica sem resposta, pois é Ele quem diz isso. Davi mudou a situação em que estava vivendo e experimentou a promessa. “Grande é a tua bondade, que reservaste aos que temem, da qual usas perante os filhos dos homens, para os que em ti se refugiam.” (Salmo 31.19).

Andrew Murray: Permanecei em Cristo

Dia 1. Todos vós que viestes a Ele.


Andrew parte de dois convites de Jesus Cristo, vinde a mim e permanecei em mim. Por vezes, os convites são tratados como situações distintas, mas para uma verdadeira vida com Jesus, um leva ao outro, são complementares.

A simples vinda a Jesus sem permanecer nEle não leva a nada. Muitos perdem as bênçãos e a felicidade do encontro com Cristo por não permanecer nEle.


dia 2. E encontrarás descanso para a vossa alma.


O permanecer em Jesus Cristo precisa ser entendido com obra do próprio Cristo em nós, por isso, seu resultado é um descanso na comunhão com Deus.




dia 3. Confiando que Ele o guardará


como é possível uma vida de comunhão ininterrupta com o Senhor? Muitos se sentem fracos  e impotentes para viver uma vida de comunhão plena com Deus, contudo, não percebem que o habitar  e o permanecer em Cristo não quer grandiosidades de nossa parte, mas esse mesmo reconhecimento de fraqueza e impotência.




dia 4. Como ramo da videira


Pensando em João 15, Murray nos conta algumas verdades:


Sem a videira, o ramo nada pode fazer, o cristão vive somente em Cristo e sempre depende de Cristo somente.


Sem o ramo, a videira tampouco pode fazer nada, essa é a maravilhosa condescendência de Jesus que escolheu ser dependente de nós, porque Ele não pode frutificar nesse mundo a não ser através das vidas de seus discípulos, que maravilhosa graça é esta.


Tudo aquilo que a videira possui pertence aos ramos, toda a riqueza e plenitude de Cristo são para os cristãos, tudo o que o Senhor Jesus é nos céus, Ele o é para nós, Ele não interesses próprios ali, apenas os nossos, porque Ele intercede junto ao Pai a todo tempo em nosso favor.


Tudo que o ramo possui pertence a videira, o ramo não existe para si mesmo, mas vive para produzir fruto, que manifeste a excelência da videira.


dia 5. Como viestes a Ele, pela fé.


Baseando em Cl 2:6,7, Murray fala que a fé que é tão essencial para o começo da vida cristã é também para o permanecer.


A única responsabilidade do discípulo é crer, pois crer é o único meio pelo qual a graça  e a força divina fluem pára o coração do homem. Estamos em Cristo agora, essa é a nossa declaração de fé, é tudo que precisamos.




dia 6. Fomos unidos a Deus por Ele mesmo.


Estamos em Cristo, Murray analisa essa afirmação refletindo nos próximos dias no versículo de 1Co 1.30



Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;



"O firme fundamento do cristão é que seu direito a Cristo e a toda a sua plenitude são o propósito e a obra do Pai. Nisso deve o cristão descansar" p. 38


"Tais cristãos devem crer e aceitar, com todo gozo, a maravilhosa revelação de que Deus, ao uni-los com Cristo, tornou-se pessoalmente responsável pelo seu crescimento espiritual cheio de fruto. Ao perceber isto, toda hesitação  e preguiça desaparecerão e, sob a influência desse poderoso motivo- a fé na fidelidade dEle, por causa de quem está em Cristo- toda a sua natureza se erguerá para aceitar e consumar seu glorioso destino" p. 39


dia 7. Como vossa sabedoria.


Murray continua a reflexão no versículo 30 de 1Co 1, a primeira característica que ele busca comentar é de que Jesus é a nossa sabedoria, o nosso conhecimento.


"Precisamos aprender a entender melhor a conexão que existe entre aquilo que Cristo se tornou para nós e o fato de que só podemos usufruir dessa realidade à medida que permanecemos nele. As bênçãos, preparadas para nós em Cristo, não podem ser obtidas com dons especiais, concedidas por causa de uma oração e desassociadas do permanecer nele" p. 41


Murray aqui vai ponto crucial, a graça de Deus não está na capacidade pessoal do discípulo de viver a vida cristã, mas na absoluta suficiência da obra de Jesus Cristo.

Vou viver o meu milagre - Renascer Praise 17


Andando sobre as águas - Renascer Praise 16


sábado, 15 de junho de 2013

COMUNICADO OFICIAL DE JOZYANNE SOBRE O MEU MILAGRE

Irmãos,vamos fazer uma corrente de oração pela cantora Jozyanne. Vamos pedir a Deus pra Ele realizar um milagre na vida dela ministrando a cura em nome de Jesus. O sangue de Jesus tem esse poder.

Eu sou livre - Ronaldo Bezerra


Israel Houghton

                                                       É muito forte!!!Very Good!!!

Fernandinho na Lakewood Church

                                                                      Recomendo!!!

Thalles Roberto na maior Igreja do Mundo (Lakewood Church)

                                                         Glória ao Senhor Jesus!!!!

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Davi Passamani - Abra os meus olhos


A Vida de John Knox


Biografia (fixo)
John Knox on Liturgy and Worship - D. Kleyn
(John Knox sobre Liturgia e Adoração - por Rev. Daniel Kleyn)

Antes da Reforma na Escócia, a Igreja Católica Romana estava tão profundamente corrompida qualquer adoração verdadeira de Deus quase impossível. Homens e mulheres se curvavam diante de imagens. Mártires, apóstolos e virgens eram adorados. Numerosos dias santos e festas (freqüentemente pagãs na origem) estavam constantemente sendo adicionadas. A igreja na Escócia estava, portanto, numa terrível necessidade de reforma, especialmente na área da liturgia e adoração.

No tempo da necessidade da igreja, Deus levantou John Knox para liderar a Reforma Escocesa. Ele corajosamente e ousadamente enfrentou os males da Igreja de Roma. Aspirava incansavelmente limpar a igreja e a nação das corrupções da falsa adoração. Ele condenou abertamente as práticas perversas de Roma. Mostrou ao povo o que exatamente estava errado na forma de adoração de Roma, e apresentou de forma adequada, uma liturgia e adoração bíblica.

Fazendo isto, Knox aplicou à adoração um dos solas da Reforma – sola scriptura . Somente a Escritura deve ser o guia para a adoração. Todas as práticas e observâncias na igreja que não têm autoridade escriturística, devem ser abolidas. Ao apelar para o princípio do sola scriptura para a adoração, Knox estava confirmando o que desde então se tornou conhecido como o “Princípio Regulador da Adoração”.

Knox chegou a um claro entendimento deste princípio de adoração durante seu exílio em Genebra. A perseguição severa aos Protestantes na Escócia o forçou, e muitos outros, a fugir. Embora retornando ocasionalmente a Escócia, Knox esteve em Genebra por aproximadamente seis anos, de 1554 a 1559.

Enquanto em Genebra, Knox desfrutou de muita interação com o reformador João Calvino. Isto lhe deu oportunidade de discutir com Calvino não somente teologia, mas também política da igreja. Ele aprendeu muito de Calvino e tornou-se perfeitamente inteirado com as visões de Calvino sobre adoração.

Em Genebra, Knox também serviu como pastor de uma pequena congregação de ingleses exilados. Através disto ele ganhou, aparentemente, experiência prática na forma Reformada de adoração que Calvino ensinou e estabeleceu em Genebra. E ele a aprovou . Isto é evidente a partir de uma carta que ele escreveu de Genebra para amigos na Inglaterra, na qual ele declarou, “...Não temo nem me envergonho de dizer [que aqui] é a mais perfeita escola de Cristo que já houve na terra desde os dias dos apóstolos. Em outros lugares, eu confesso ser Cristo pregado verdadeiramente; mas os costumes e a religião serem tão sinceramente reformada, não tenho visto todavia em nenhum outro lugar”. [1]

Knox adotou as visões de Calvino sobre adoração, perfeitamente convencido de que elas eram bíblicas e corretas. Ele entendeu que o homem por si mesmo não pode decidir como Deus deve ser adorado. Somente Deus pode determinar isto. Portanto, qualquer prática ou cerimônia religiosa na igreja que não tenha garantia escriturística deve ser profundamente rejeitada. Fazendo referência à Deuteronômio 4:2 e 12:8, Knox coloca isto desta forma: “Não fareis tudo o que bem parece aos seus olhos para o Senhor teu Deus, mas o que o Senhor teu Deus te ordenou; não acrescentareis nada; nem diminuireis dela”. O resultado da estadia de Knox em Genebra foi que ele retornou a Escócia decididamente em favor de fazer as coisas como Calvino as havia feito em Genebra. Através de escritos, debates e especialmente pregações, ele começou a implementar os princípios Reformados de liturgia e adoração.

Knox era um pregador poderoso. “Ele colocava mais vida em seus ouvintes a partir do púlpito em uma hora do que seiscentas trombetas”.[2] Mesmo quando estava velho e tinha que ser assistido ao púlpito, ele ainda se tornava tão animado que, segundo alguns, parecia como se ele estivesse “ding the pulpit in blads” (quebrando o púlpito em pedaços) até ele sumir de sua frente. Do púlpito, portanto, ele sem medo condenou os erros da igreja de Roma e apresentou o caminho bíblico da adoração.

Um exemplo disto é um sermão que ele pregou em St. Andrews logo após o seu retorno de Genebra. A audiência de Knox consistia de muitos homens influentes, incluindo nobres e sacerdotes. Nem todos eram a favor da Reforma, mas isto não o dissuadiu. Ele pregou sobre a limpeza de Jesus do templo. Durante seu sermão ele fez direta aplicação ao papado. Ele descreveu e condenou, sem reservas, a corrupção que o papado tinha introduzido na igreja. O sacerdócio de Roma, disse, eram simonistas (N.T.: de simonia, compra ou venda ilícita de coisas espirituais. ), vendedores de perdão, colecionadores de relíquias e encantos, exorcistas e traficantes dos corpos e almas dos homens.

A adoração de Roma, de acordo com Knox, consistia de incontáveis “invenções papais”. Era inventada por homem e, dessa forma, grandemente desonrante e desagradável a Deus. Portanto, “a ira e a terrível maldição de Deus é declarada cair sobre todos aqueles que ousam tentar adicionar ou diminuir qualquer coisa em Sua religião”.
De acordo com Knox, permitir aos homens determinar o que pode e o que não pode ser incluído na adoração, abre o caminho para idolatria. Isto foi verdadeiro especialmente no caso da missa. Em A Vindication of the Doctrine That the Sacrifice of the Mass Is Idolatry (Uma Vindicação da Doutrina de que o Sacrifício da Missa é Idolatria) , Knox declara, “Toda adoração, honra ou serviço inventada pela mente do homem na religião de Deus, sem Seu expresso mandamento, é idolatria. A Missa foi inventada pela mente do homem, sem qualquer mandamento de Deus; portanto, ela é idolatria”, e “blasfema à morte e paixão de Cristo”.[4]

Por meio da insistência de Knox sobre a adoração biblicamente baseada e seus labores diligentes em proclamar esta verdade, Deus produziu uma reforma na adoração na Escócia. A falsa adoração de Roma foi abandonada, e a verdadeira adoração de Deus foi restaurada. Os ídolos mortos de Roma foram substituídos pela pregação vida da Palavra. E somente aqueles elementos de adoração que a Escritura prescrevia foram admitidos, tais como oração, a leitura e pregação das Escrituras, o cântico dos Salmos, e a administração apropriada dos sacramentos.

Knox escreveu o Book of Common Order (Livro da Ordem Comum), freqüentemente referido como “A Liturgia de Knox”. Este livro foi aprovado e adotado pela Assembléia Geral em 1564 e usado na Escócia até o diretório de Westminster para adoração aparecido em 1645.

A liturgia de Knox foi baseada largamente naquela da congregação Inglesa que ele pastoreou em Genebra, seguindo as mesmas regras gerais e conteúdo. No prefácio deste livro ele declara: “Nós, portanto,...apresentamos a vocês, que desejam o aumento da Glória de Deus, e a Simplicidade pura de Sua Palavra, uma Forma e Ordem de uma Igreja Reformada, limitada dentro do Compasso da Palavra de Deus, que nosso Salvador nos deixou como única e suficiente para o governo de todas as nossas ações por ela”.

Com respeito aos sacramentos, Knox mostrou que somente aqueles sacramentos que foram instituídos por Cristo são válidos. “Para que os Sacramentos sejam corretamente administrados, julgamos duas coisas serem indispensáveis: A primeira, que sejam administrados por Ministros fiéis, os quais afirmamos serem somente eles que foram designados para a pregação da Palavra...A outra, que sejam administrados em tais elementos, e de tais maneiras, como Deus estabeleceu; de outra forma, afirmamos, que eles cessam de ser os Sacramentos corretos de Cristo Jesus”.[5]

Concernente a leitura da Escritura na adoração, Knox cria “ser de extremo proveito que as Escrituras sejam lidas em ordem, isto, que algum livro do Velho e do Novo Testamento seja iniciado e ordenadamente lido até o fim”.[6] Ele aplicou isto também a pregação. “Pulando e divagando de um lugar ao outro da Escritura, seja na leitura, ou na pregação, julgamos não ser proveitoso para edificar a igreja, como o seguimento contínuo de um texto”.[7] Os ministros devem pregar a partir das Escrituras livro por livro, e capítulo por capítulo, numa forma contínua e ordenada.

As formas de oração foram incluídas na liturgia de Knox. Eles foram destinados para o uso durante os serviços de adoração. Knox deixou claro, contudo, que devia haver também lugar para as orações livres. As formas de oração eram modelos. Ninguém estava estritamente obrigado a usá-las. Os ministros, portanto, desfrutavam de liberdade na oração pública.

A própria adoração tornou-se uma atividade corporativa. A Igreja Católica Romana tinha impedido as pessoas de serem envolvidas na adoração. Agora, contudo, o latim foi substituído pelo inglês, de forma que todos pudessem entender. As Escrituras foram traduzidas para uma linguagem comum. Todas as igrejas tinham uma Bíblia em inglês e a expunham regularmente para que até mesmo aqueles que não podiam ler, pudessem se beneficiar. O evangelho era proclamado com claridade e simplicidade. E os Salmos eram colocados em canções familiares de forma que as próprias pessoas podiam expressar louvores e graças a Deus.

A Confissão Escocesa de Fé expressa claramente esta opinião de Knox com respeito à liturgia e adoração. Elaborada em 1560 por Knox e outros cinco ministros, o Artigo 20 desta confissão declara que “na Igreja, em que - como casa de Deus que é - convém que tudo seja feito com decência e ordem. Não que pensemos que a mesma administração ou ordem de cerimônias possa ser estabelecida para todas as épocas, tempos e lugares; pois, como cerimônias que os homens inventaram, são apenas temporais, e, assim, podem e devem ser mudadas quando se percebe que o seu uso fomenta antes a superstição que a edificação da Igreja ”.

Esse artigo mostra que Knox e seus colegas Reformados na Escócia não estavam a favor de fazer uma forma particular de adoração obrigatória. As igrejas estavam livres para mudar sua liturgia. Mas elas não podiam mudá-la para seja o que for que lhes agradasse. Elas deviam ser governadas pelas Escrituras. A Palavra de Deus devia dirigi-las. Especificamente, a liturgia e a adoração eram para serem governadas pelos dois princípios apresentados em 1 Coríntios 14, a saber, que todas as coisas devem ser feitas “decentemente e com ordem” (v. 40), e que todas as coisas devem ser feitas para “edificação” (v.26).

A igreja de hoje faria bem em levar no coração e colocar em prática as visões bíblicas de John Knox com respeito à liturgia e adoração. Porque novamente hoje muitas “invenções feitas por homens” têm se infiltrado nos serviços de adoração de muitas igrejas. Knox corretamente apontou que isto se eleva à idolatria. Deve ser condenado e abandonado. Somente o que Deus ordena pode ser incluído na adoração. Que possamos sempre, pela graça de Deus, manter e praticar a adoração bíblica.

A vida de David Livingstone


Quando menino, David Livingstone, gostava de ouvir as histórias que o seu pai, Neil Livingstone, contava. 

David morava na aldeia de Blantyre, Escócia. Era de família pobre, porém honrada e trabalhadora. Em sua casa havia cinco irmãos – três meninos e duas meninas. Logo bem cedo ele teve que trabalhar para ajudar em casa. O seu pai era comerciante e professor da Escola Dominical. 
David trabalhava na fábrica de fiar algodão o dia todo e até à noite. Era o único menino da fábrica. Sabem o que ele fazia enquanto trabalhava na fábrica? Levava um livro e deixava aberto no alto da máquina e aproveitava-se de cada momento para ler uma frase. Com o seu salário da primeira semana comprou uma gramática latina e entregou o restante à sua mãe.
Depois do trabalho, à noite, ele ainda ia para a escola nocturna e, depois das aulas, estudava mais em casa. Estudava tanto que se esquecia da hora de dormir.

Quando David completou 16 anos, teve uma óptima surpresa. Foi promovido na fábrica. Agora, estava numa posição diferente. A de tecelão. Era mais pesado, mas seu salário era maior. David gostou muito disto, porque ele tinha um plano escondido em sua cabeça e iria precisar de muito dinheiro. Qual seria o plano de David? Porque precisaria de ganhar mais dinheiro? È que David sentia, em seu coração que Deus o estava chamando para o seu serviço. David tinha decidido obedecer ao Senhor Jesus Cristo, a quem ele amava e era seu grande herói.
Primeiro revelou o seu plano ao pai, este lhe disse: -“Que bom David estou muito feliz por você e alegre com Deus que o está chamando. Estou certo de que o senhor o irá ajudar. Vamos já falar com uma pessoa muito importante. O senhor Neil foi correndo falar com o pastor da igreja. Seus olhos brilhavam enquanto David falava-lhe do chamado de Deus para ser missionário.
Foi num dia de inverno, quando a neve caía , que o senhor Neil e seu filho David saíram de casa, a caminho de Glasgow. De lá iria escrever uma carta à Sociedade Missionária de Londres, oferecendo-se para trabalhar como missionário em um país estrangeiro.
Chegou a Londres e lá estudou em um colégio missionário, onde foi preparado para a sua grande e gloriosa obra.
Foi numa reunião de missionários, que David conheceu um homem alto, forte de barbas longas, e olhos bondosos. Seu nome era Roberto Mofat. Ele havia chegado de África. Olhando bem os olhos de David, o sr. Mofat lhe disse: “Há uma grande planície ao norte da África e tenho visto a fumaça de milhares de aldeias. Nenhum missionário chegou lá até hoje”. “Irei para lá” – Respondeu Davi imediatamente. 
Após dois anos de estudos, David estava preparado para partir. Foi despedir-se da família. Sua mãe estava preparando o café. Todos estavam ali ao redor da mesa. Para animar a família, David abriu sua Bíblia no Salmo 121 e leu: “O sol não te molesterá de dia, nem a lua de noite... o Senhor guardará a sua entrada e a sua saída, desde agora e para sempre”.
Na despedida, sua mãe e irmãos o beijaram. O pai, vestiu a sua melhor roupa para o acompanhar até Glasgow.
Quando chegaram no porto, pai e filho se abraçaram amorosamente. Ele não sabia que esta seria a última vez que via o seu querido pai. O sr. Neil voltou para casa, triste, mas ao mesmo tempo feliz por saber que seu filho estaria servindo ao Senhor.
A sua condução agora em África seria um carro de boi. Atravessando campos, rios, montanhas, chegou finalmente a Kurumam onde se encontraria com o sr. Robert Mofat, o missionário que o tinha convidado para África.
Os costumes, na África, eram diferentes. Em uma tribo, certa vez, as crianças estavam sendo levadas a um lugar secreto. Elas tinham de ficar nuas, sem roupa. Os homens batiam nelas com varas enquanto tentavam sair das varandas, pulando, o sangue corria dos seus corpos.
David ficou seis meses na aldeia e logo aprendeu bem a língua deles. Ensinou-lhes também como o Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, veio do céu, se fez homem e, quando tinha 12 anos estava no templo, junto com os sábios, fazendo e respondendo a perguntas. Eles ouviam atentos e aprendiam cada dia com David.
Certa vez, não havia água na aldeia para o povo. O feiticeiro da tribo procurou David e o desafiou a fazer chover, porque ele tentou e não conseguiu nada. David aceitou o desafio e com a ajuda de alguns homens e como havia um rio , cavaram com pás de madeira e fizeram a canalização do rio até á aldeia. Foi o primeiro sistema de irrigação no Continente Africano.
Todos se alegraram e fizeram uma festa.
David fundou uma escola em Mebotza, e precisa de uma professora para as crianças, viajou para Kurumam onde morava Roberto Mofat. Lá ele conheceu uma moça muito bonita de nome Maria. Era filha do sr. Mofat. Ele amou a Maria e ... casaram-se, Maria agora era a professora da escola e ensinava as crianças. Tiveram três filhos .Os filhos tinham uma vantagem em relação aos pais. Nasceram em África, e sabem o que eles comiam? Comiam lagartos, rãs, gafanhotos torrados com mel de abelhas.
Um dia David saiu á procura de um lago e viajaram muitos dias. O sol muito quente, não havia água estavam perdidos sem saber o caminho. Quando acharam água, ela estava cheia de insectos e suja. As moscas atacaram os seus corpos. O bébé que Maria, esperava ganhar morreu nesta viagem.
Por causa das enfermidades da família, David resolveu enviar a sua esposa e filhos para Inglaterra, onde passariam dois anos, enquanto ele tentaria descobrir um caminho para a costa leste e oeste de África. Agora, sozinho e triste, longe dos seus filhos e da esposa ele voltou para continuar a sua missão. Quando chegou a casa a sua casa tinha sido saqueada, seus livros queimados e seus móveis roubados. A escola tinha sido fechada , e todos os seus amigos negros estavam assustados. Sabem quem fez isto? Os árabes, inimigos de David. Eram traficantes de escravos, foi um aviso sério e queriam dizer para David não se intrometer nos negócios deles.
Nas suas viagens, David sempre se encontrava com as caravanas de negros, que eram vendidos aos fazendeiros brancos. Os árabes maltratavam os negros, batiam com chicotes, amarravam em correntes e troncos pelo pescoço. David tinha o desejo de acabar com esse tráfico de negros.
David pediu a Sekeletu – chefe dos Mokololos, alguns homens para ir com ele numa perigosa viagem. Mas, com muita dificuldade, David conseguiu 27 homens. Ele amava os negros como Jesus os amava também. A bagagem era pouca. Um baú com roupas, uma caixa com medicamentos, livros, entre eles a Bíblia, uma barraca e poucas coisas mais. 
David se colocava na frente, e atrás iam os seus homens. A viagem era feita pelos rios e matas, nas terras pertencentes a Sekeletu. A s outras tribos não os deixavam passar sem cobrar uma taxa. Queriam presentes tais como: homens, para serem escravos, bois, espingardas, dentes de elefantes, etc. Eles eram maus. David não iria dar seus amigos para serem escravos – jamais. David não tinha medo. Ele confiava em Deus.
David viajou seis meses, sempre correndo perigo de vida. Ameaças todo tempo, nos rios, florestas, montanhas; fome, sede, doenças, febre, cobras, etc. David prosseguia, não era um homem fácil de desistir. 
David havia descoberto o caminho: Era o mar! Ele não podia se conter de alegria. Louvava a Deus por esta vitória tão grande. Chegaram a Luanda. Os negros ficaram admirados. Eles nunca tinham visto o mar, nem mesmo sabiam que existia tal coisa.
Que maravilha! Como Tu és majestoso, Senhor, pela natureza tão bela! Eram as cataratas formadas pelas águas do grande rio Zambeze. Eram muito maiores que as cataratas do Niágara. “Tenho uma ideia” – disse David entusiasmado – “Vou baptizá-las com o nome de cataratas de Vitória, em homenagem à rainha de Inglaterra”. Foi o primeiro homem a contemplar tal maravilha!
David fundou escolas, traçou caminhos para o comércio, descobriu o Lago Niassa, Ngami e as quedas de Vitória.
Já muito cansado pelas constantes viagens, falta de alimentos e febres teve que deitar-se para descansar.
David volta à Inglaterra, após 15 anos que não via a sua pátria, e 3 anos que não falava a sua língua materna – o inglês. No ano de 1845, chegou a Inglaterra onde pode passar um natal bem gostoso com a família.
Brincou com os filhos como nunca antes. Em África não havia tempo para diversão. A sua esposa estava tão feliz porque estava junto com o marido novamente. David foi ver sua velha mãe O pai, que um dia foi despedir-se dele, há 16 anos passados, em Glasgow, havia falecido pouco antes da sua volta. David sabia que o seu pai foi para o céu, e um dia iria encontrá-lo e abraçá-lo como nunca!
David foi recebido pela soberana rainha de Inglaterra. Seu nome era Vitória, nome que deu às Cataratas que descobriu lá em África. Ele foi honrado pelo governo inglês, por seu esforço como explorador – isto quer dizer: aquele que faz aquilo que David fazia em África – recebeu título de Cônsul. Este título lhe conferia o direito de ser uma autoridade inglesa, em África.
Em 1848, voltou a África novamente. Sua esposa e seu filho mais novo o acompanharam. Ele não imaginava que aquela seria a última vez que veria a Inglaterra!
Havia muita alegria neste reencontro! Eles disseram – “ ouvimos dizer que o senhor não voltaria mais. Mas, confiamos na sua palavra!” David ficou muito feliz ao vê-los novamente. 
As dificuldades iam aumentando. Mais tarde encontraram uma caravana de homens, mulheres e crianças, acorrentados e amarrados uns aos outros. Os traficantes batiam neles com chicotes. Quando viram David, fugiram com medo. David soltou-os todos. David fundou escolas, missões, abriu caminhos para o comércio, para acabar com o tráfico de negros. Sua esposa teve uma filha enquanto viajava. David só teve a noticia, um ano depois que a filha nasceu. Ela juntou-se à expedição com David. 
As viagens eram muito perigosas. Havia doenças tropicais. David levava a sua caixa de medicamentos, quando alguém era picado por mosquitos transmissores de doenças, como a febre amarela, ele aplicava o remédio que salvou milhares de pessoas e até ele mesmo. Maria , sua esposa, teve uma febre violenta. David fez tudo que podia para salvar a sua esposa, mas não conseguiu. Ela morreu, mas ele sabia que ela estava com Jesus, um dia ele iria encontrá-la lá no céu também. Este acontecimento não tirou a coragem de David. Ele enviou os seus filhos para a Inglaterra.
David navegou até Moçambique num pequeno barco a vapor. De repente, sobreveio uma forte tempestade no mar. Um terrível furacão! Por um triz que David foi salvo e louvava a Deus. Chegaram a Moçambique. De Moçambique seguiu para Zanzibar. E depois chegaram á cidade de Bombaim, na Índia. Que alegria, todos ficaram felizes por verem como Deus ouve as orações! Lá ele conseguiu vender o seu navio. Seus homens voltaram para África e David embarcou em um grande navio para Inglaterra. Esta seria a ultima vez a ver a sua família.
De volta novamente a África, ele pode ver novamente o mercado de escravos, com todos os seus horrores. O sultão da cidade de Zanzibar, recebeu-o com respeito. David lhe mostrou os documentos trazidos de Inglaterra provando que era uma autoridade – David era Cônsul em África.
A viagem ia se tornando cada vez mais difícil para o missionário David. Sentado, meditava, o que iria fazer. Agora desejava saber, assim como todos os homens do mundo inteiro, onde nasciam as águas do grande rio Nilo. A maioria de seus homens não quis acompanhá-lo nessa nova viagem. 
No ano de 1869, a chuva não cessava, moscas tsé-tsé e as sanguessugas atacavam novamente. A viagem se tornara impossível. David, já estava doente, com pneumonia ... cansado já não podia andar mais.
Os seus amigos fizeram-lhe uma maca com a parede de seu quarto, que desmancharam, e ali o puseram para ser levado. Tinham de andar 25 léguas, a pé a um lugar de nome Ujiji, onde esperavam encontrar cartas, remédios, alimentos, roupas, jornais, etc., enviados de Inglaterra para ele. Enfraquecido ainda pela febre, viajando carregado, orava para que chegasse a Ujiji. No caminho, enquanto era transportado, pensava: “Ah! Se descobrisse onde ficam as nascentes do grande rio Nilo!” David fazia desta sua vontade um assunto de oração a Deus. Mais tarde ... enfraquecido atravessou o lago Tanganika e chegou ao país dos manuiemas: eram pigmeus que usavam uma arma perigosa – dardos inflamados de veneno. Também tinham um mau costume – comer cadáveres de gente.
Nesta viagem para Ujiji, foi vitima de vários atentados feitos pelos seus inimigos. Duas vezes uma lança quase o atingiu. Outra vez, armaram uma armadilha em seu caminho – cortaram uma grande árvore e a soltaram em cima dele, mas conseguiu sair fora a tempo; viajando de noite e de dia. Uma triste surpresa o aguardava ali em Ujiji.
Ao chegar, esperava ansioso ter notícias de Inglaterra. Mas sabem o que havia ali? Nada – Nada! Tudo o que foi mandado para ele, tinha sido roubado. Seus livros queimados, suas cartas, jornais, etc., móveis roubados pelos traficantes árabes. O sultão de Zanzibar tinha lhe prometido que lhe daria apoio, mas o havia traído. Deu ordens para acabar com David. Pois não queriam que ele os impedissem de continuarem com o negócio de tráfico de negros.
Enquanto descansava em Ujiji, leu a Bíblia toda quatro vezes. Já haviam dado notícias de que ele tinha morrido. Há mais de dois anos, nenhuma correspondência dele, saía de África. Agora o que é que os traficantes inimigos esperavam? Isso mesmo. Eles esperavam a morte de David.
Na Inglaterra, uma expedição foi enviada à sua procura e nada conseguiu. Não acham David. Por causa das chuvas incessantes, febres, doenças, tropicais, desistiram da procura.
Como é bom crer num Deus que ouve as orações ! temos a certeza de que David lia a Bíblia e orava sobre aquela triste situação - David não morreria desta vez.
Em 1871, Stanley, um repórter, com 191 pessoas partem á procura de David. Foi a sua maior aventura jornalística. Enfrentou muitos problemas, febre amarela disenteria, chuvas constantes e pesadas durante todo o tempo, mas ele prosseguia firme no propósito de encontrar David.
Logo em seguida, sob os olhares de todos, á frente da expedição, apareceu Stanley e logo após, a bandeira dos Estados Unidos da América, tremulando nos ares africanos!
David, fraco, mas com esforço se colocou de pé, e firme para receber tão desejada visita. Era a primeira vez que via um homem branco depois de cinco anos. Ficaram muito tempo conversando e rindo contando suas aventuras. Não havia remédio, roupas, alimentos, vitaminas nada. David recebeu com satisfação tudo que Stanley lhe trouxe da Inglaterra. Leu com alegria as notícias e ficou sabendo o que se passava no mundo.
Stanley convidou David a voltar para a Inglaterra. Disse-lhe ”vamos juntos, você está fraco e doente” “Não”, - respondeu David – “Tenho muito que fazer – tenho de terminar o meu trabalho”.
Stanley insistiu, mas não conseguiu mudar a ideia dele. Finalmente, apertando as mãos, despediram-se.
Antes de iniciar a sua última expedição, para descobrir as nascentes do rio Nilo, tendo ficado só, longe de sua civilização, ele fez uma oração – e esta foi encontrada em um diário – “Meu Deus, meu Pai, minha vida meu tudo. Novamente dedico todo o meu ser a Ti. Aceita-me e concede, Oh misericordioso Pai, que antes do final do ano eu possa findar a minha obra. Em nome do Senhor Jesus Cristo, amém!!!”
Em 1872, a sua idade e forças já não eram como as de antes. Cansado e exausto pelas longas viagens, ficou doente. Mas ele não desistiu. Fizeram-lhe uma liteira e, colocando-o dentro, o transportaram até á aldeia de Ilaba. A chuva caía sem cessar. Ele quase não falava. Mas mesmo assim, David não deixava de fazer os cultos aos domingos e orar com os seus companheiros. De vez em quando lhes pedia para pôr a maca no chão. Construíram uma pequena cabana, e lá puseram o doente. Não podia ir mais além.
Uma hora antes de amanhecer, viram David de joelhos ao lado da cama, com a cabeça entre as mãos. David acabava de fazer a sua grande e última viagem – foi para o céu. Não conseguiu realizar o seu sonho – descobrir as cabeceiras do rio Nilo.
Milhares de pessoas que o ouviram e aceitaram Cristo, em suas vidas, foram prestar-lhe o último adeus. Tinham tanto amor por David, que não queriam ficar sem ele.
Um navio de guerra levou o seu corpo para Inglaterra. O mundo todo chorava a sua morte. Na Inglaterra, o seu corpo foi colocado na Abadia de Westmister, onde são sepultados os reis e heróis da raça anglo-saxónica. Há um grande monumento em honra a Livingstone, na Escócia. Mas a maior das homenagens, está em África – onde existe até hoje a sede da missão Livingstónia. Lá é um dos lugares onde muitas pessoas estudam e são preparadas para serem missionárias e missionários.