Manifestantes alegam conspiração de mulheres e médicos
Mais de 35 mil pessoas foram às ruas de Dublin, na Irlanda, para
protestar contra o aborto no sábado, 6 de julho. Os ativistas seguravam
placas que diziam: ‘Mate o projeto de lei! Não mate a criança!”
Os manifestantes querem que o governo irlandês revogue o plano para
legalizar o aborto para as mulheres em caso de risco de vida da
gestante.
A marcha durou cerca de duas horas pela capital até Leinster House, o
edifício parlamentar, onde os legisladores são esperados na semana que
vem para aprovar a lei.
Os manifestantes querem que a lei de proteção à vida durante a gravidez
seja colocado em referendo nacional. “Vamos votar”, gritava a multidão.
O projeto de lei veio depois do caso de uma dentista indiana que morreu
durante a gravidez. Segundo o USA Today, os médicos lhe negaram o
aborto mesmo depois que seu útero se havia rompido.
A Irlanda proíbe o aborto desde 1986 através de um referendo, alterando
a Constituição para declarar que o nascituro tem direito à vida.
Entretanto, em 1992, a Suprema Corte decidiu que a Constituição defende o
direito de vida da mulher grávida, portanto, legalizando os abortos que
salvem a vida da mulher.
O projeto de lei do governo permitiria um aborto para uma mulher
suicida se um painel de três doutores unanimante concordassem que as
ameaças à mulher são reais.
Os manifestantes alegam que as mulheres iriam conspirar com médicos
simpáticos para falsificar ameaças suicidas. Isso iria então permitir
maiores acessos ao aborto na Irlanda.
Antes da marcha, o arcebispo Diarmuid Martin conduziu a igreja de
Dublin em orações para que a Irlanda mantenha o aborto ilegal.
Fonte: Christian post
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